segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Um Pouco Sobre o Arquiteto

Um Pouco Sobre o Arquiteto

Frank Lloyd Wright

Frank Lloyd Wright (1867 - 1959) é um dos principais nomes da arquitetura moderna norte americana. Antecede a geração de arquitetos como Le Corbusier, Mies van der Rohe e Walter Gropius, porém vive as fases primordiais do modernismo, desde sua ascensão até o seu declínio.

Nascido em Richland Center, no estado de Wisconsin, Frank Lloyd cresceu em meio a natureza, fato que, mais tarde, se reflete em seu trabalho com o conceito de habitar a paisagem e a natureza. Sua vida universitária, não muito longa (dura cerca de dois anos), o faz tentar a vida como arquiteto em Chicago no ano de 1887. Em Chicago Lloyd trabalha no escritório de Louis Sullivan e Dankmar Alder, arquitetos da vanguarda de chicago que tinham uma visão progressista e eram conhecidos por sua produção de arranha céus. No escritório, Wright fica responsável pelo acompanhamento dos projetos residenciais.
Em 1893, o arquiteto decide abrir seu próprio escritório, onde começa projetando residências para empreendedores da cidade. Porém, esses projetos não tinham características modernas explicitas, e sim conservadoras e tradicionais; Wright nesse período produz uma arquitetura eclética e ao mesmo tempo experimental.

A partir do século XX o arquiteto passa a ter uma identidade artística ao estudar a habitação, fazendo releituras das casas tradicionais e transformando em uma síntese moderna. É muito visível em suas obras residenciais a relação que a casa deveria fazer com a natureza e com os materiais vernaculares, bem como a relação entre os espaços, as dimensões e as formas que a casa deveria ter.

O estudo sobre a casa faz Frank Lloyd dividir seu trabalho em dois estilos/fases. A primeira fase é a do estilo “Pradaria”, e Wright escreve um artigo teorizando suas ideias sobre o estilo e define 8 itens essenciais; é uma fase de elementos construtivos mais variados, onde nota-se o uso constante da pedra e de formas mais orgânicas. A segunda fase é a do estilo denominado “Usonian”, que tem inicio em 1920. O principal objetivo do estilo era atingir uma arquitetura mais democrática, capaz de garantir o mais elevado grau de adaptação as condições do lugar. É uma fase de formas mais limpas e puras, para garantir a adaptabilidade da construção, como também o uso de elementos de construção padronizados.

Podemos considerar a arquitetura de Frank Lloyd como única, pois o arquiteto cria sua própria ideologia de arquitetura, que certas vezes não concilia com as ideias difundidas por Le Corbusier para o modernismo, mas que mesmo assim não tiram o mérito do arquiteto de ser considerado moderno. A arquitetura de Wright tenta reformular a casa tradicional americana com artifícios modernos (funcionalidade), ao mesmo tempo que incorpora referencias de outras culturas (no caso, a japonesa), ao colocar a lareira como centro da residência, como se fosse o “coração” da casa. As relações espaciais, as dimensões, as formas, os materiais, tudo estava interligado, tudo teria que ter uma relação harmoniosa com o ambiente, com a natureza e com a paisagem, o que faz com que a edificação tenha uma decoração formada pelos próprios materiais, o que a faz diferente das edificações difundidas pelo modernismo de Le Corbusier.


Bibliografia: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/03.028/1532

Museu Guggenhein Nova York

Museu Guggenhein Nova York


Vista da rua

Ficha técnica


Localização: 5th avenue, Nova York, EUA (em frente ao Central Park)
Ano – 1943 a 1959
Materiais e técnicas construtivas: Concreto Armado

História



Foto tirada de dentro do Museu
     O Guggenhein Museum foi encomendado a Wright em 1943 pela baronesa Hilla Von Rebay para o colecionador de arte Solomon R. Guggenheim. O museu era destinado a abrigar obras contemporâneas importantes, e Guggenheim desejava um ambiente arquitetônico que seriam revolucionários como as obras de sua coleção. Foram 16 anos entre projeto e construção, e tanto Wright como Guggenheim vivem para ver o museu finalizado.

Forma


Vista interna
     Lloyd define a forma espiral e as rampas como conceitos do projeto. O percurso em descida da rampa seria o local de exposição das obras, e não em salas sucessivas como na maioria dos museus até então. Externamente o museu tem forma circular, sem muitos recortes e aberturas. A iluminação zenital faz com que todos os níveis do percurso tenham iluminação natural, sem que esta seja direta. Para Wright, um museu deveria ser uma extensão da sala de estar, que prolonga-se à volta e de cima abaixo por todo lado, as vistas não deveriam ter alterações bruscas de ambientes, mas sim ser um ambiente fluído gloriosamente iluminado a partir de cima.



Corte esquemático


Relação com a cidade


     Wright tinha uma relação conflituosa com as grandes cidades. O arquiteto detestava o caos urbano, considerava a cidade congestionada e inóspita. Preferia a descentralização e acreditava na mobilidade do automóvel para vencer grandes distancias. É por esse motivo que seus projetos residenciais são quase sempre em subúrbios, rodeados de natureza e que exercem uma relação interior/exterior muito profunda.
O museu Guggenheim reflete o conceito de Wright sobre o edifício urbano, que se volta para dentro, com espaço interior caracterizado pelo atruim central, iluminação zenital, e que relativamente não dialoga com a rua e com o entorno, negando o barulho e o congestionamento vindo de fora. O museu atua como um manifesto antiurbano, uma resposta de Wright as milhares de contradições e convenções urbanas que tanto detestava.



Vista da rua (entardecer)



Bibliografia: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/03.028/1532


Os 6 Pontos da Arquitetura Orgânica de Frank Lloyd Wright

Os 6 Pontos da Arquitetura Orgânica de Frank Lloyd Wright


O objetivo aqui é apresentar os princípios nos quais se fundamentou o organicismo wrightiano, com base na publicação de Ana Tagliari. De acordo com a autora, seis princípios básicos nortearam a obra residencial do arquiteto. Estes princípios, segundo ela, foram sintetizados pelo próprio Wright na publicação “The Natural House” (1954). São eles:

Integridade: 



Residência George Sturges, 1939. Integração entre os elementos e o repouso
sobre a paisagem. Fonte: http://www.archdaily.com.br
Para Wright, a integridade em arquitetura acontece a partir da integração entre as partes originando um todo, uma unidade indivisível. Tal princípio diz respeito tanto à relação entre os elementos próprios do edifício quanto à relação entre a edificação e o entorno. Portanto, o edifício íntegro é aquele onde cada elemento (paredes, janelas, estruturas) é concebido simultaneamente e tem igual importância para o todo e, ao mesmo tempo, repousa sobre a paisagem e dela passa a fazer parte. As residências do arquiteto apresentavam, também, uma profunda integração entre os ambientes externo e interno.

Continuidade: 


Residência Frederick C. Robie, 1906. Detalhe da
continuidade formal (física) dos elementos.
Fonte: http://www.archdaily.com.br


Wright aponta em seus escritos dois tipos de continuidade: espacial e física. A primeira é definida pela integração dos espaços internos e externos, segundo a teoria da “destruição da caixa”. De acordo com Tagliari, o arquiteto tinha clara intenção de fazer uma planta livre e contínua, na qual não existiriam rigorosas interrupções entre os espaços internos ou externos. Deste modo, a residência wrightiana elimina a ideia de cômodos pensados como caixas ao lado de caixas, onde severas paredes delimitam a função doméstica de cada ambiente. A segunda diz respeito à continuidade formal da edificação, na qual os elementos estéticos e estruturais se fundem de modo a formar uma unidade indivisível. Graças a isso, não existe uma quebra entre as fachadas, mas sim uma continuidade entre elas, como se constituissem um mesmo plano.


Plasticidade: 


Residência Stanley Rosenbaum, 1939. Integração e continuidade.
Fonte: http://www.earthhealing.info/dailyjune07.htm


Assim o arquiteto denomina a fusão visual entre os elementos. Ana Tagliari explica que plasticidade é a nossa percepção ao observar a forma da casa; no caso da residência wrightiana, ela afirma que plasticidade “deve ser vista como uma expressão de continuidade e integridade”, concluindo assim que a fusão entre ornamentos e os demais elementos da edificação a torna plasticamente contínua, onde as partes estão integradas como um todo.


Natureza dos Materiais:


O uso adequado dos materiais significa honestidade. Wright defendia o uso dos materiais de modo a ressaltar suas propriedades naturais, o que, de acordo com Tagliari, determina a volumetria e a proporção do edifício orgânico. Portanto, o termo natureza se refere ao padrão natural e inerente do material. O arquiteto presava pelo uso dos materiais naturais (pedra, madeira e tijolo), mas também reconhecia as possibilidades dos industrializados (como o aço e o vidro).

Gramática: 


Dada a relação entre todos os elementos do edifício, esses devem “falar” a mesma língua, constituindo um discurso materializado na forma do edifício.

Simplicidade: 


Segundo Tagliari, esta é a característica essencial da arquitetura orgânica. Significa a abolição de qualquer elemento docorativo aplicado posteriormente, ou que não faça parte da gramática da edificação. Mas, para Wright, isso não quer dizer que simplicidade seja sinônimo de planificação total. O arquiteto acreditava que se deve saber retirar todo o potencial da natureza do material, concebendo assim um edifício simples.

Residência Edgar Kaufman (Fallingwater), 1935. A pedra e os outros materiais
conversam harmoniosamente, enquanto as linhas retas dos volumes
se sobrepoem de modo simples e objetivo. Fonte: www.google.com.br/imgres

O conhecimento dos princípios wrightianos para a arquitetura orgânica nos permite perceber a preocupação do arquiteto em relação ao indivíduo e ambiente. Em tempos nos quais tanto se fala em sustentabilidade, tais princípios, devidamente aplicados ao contexto, se revelam como uma boa opção para a arquitetura brasileira atual – a exemplo de Vilanova Artigas, que recorreu ao organicismo wrightiano na década de 1940, momento em que o modernismo corbusiano era realidade para poucos brasileiros (ARANTES, 2002).

Casa Rio Branco Paranhos, Artigas, 1943. O uso do tijolo possibilitava um custo
menor que o do concreto armado. Fonte: http:www.g-arquitetura.com.br/1943.html

Trazer a qualidade para o indivíduo e uma inserção adequada da arquitetura ao meio é (ou deveria ser) a função primordial do arquiteto. É por isso que devemos prestar atenção em Frank Lloyd Wright e sua arquitetura. Prezando pelo espaço em que vivemos, que é o vazio entre os elementos construídos, é que fugimos de uma arquitetura vazia.


Texto "Frank Lloyd Wright - Os princípios de sua Arquitetura Orgânica". Disponível em: <http://www.arquitetonico.ufsc.br/frank-lloyd-wright>, acessado em 27 de outubro de 2013.

Frank Lloyd Wright Home and Studio

Frank Lloyd Wright Home and Studio



Frank Lloyd Wright Home and Studio na Chicago Avenue, 951 em Oak Park, Illinois, é a denominação pela qual são conhecidos a primeira casa e estúdio do arquiteto americano Frank Lloyd Wright. O edifício foi restaurado pelo Frank Lloyd Wright Preservation Trust para o projeto original de 1909, o úlmo ano em que Frank Lloyd Wright lá morou com sua família.1 Frank Lloyd Wright comprou a propriedade e construiu a casa em 1889 com um empréstimo de cinco mil dólares de Louis Sullivan, seu patrão na epoca. Wright tine 22 anos e acabara de casar-se com Catherine Tobin. Os Wright criaram seus seis filhos nesta casa. O edifício entrou no registro americano de lugares históricos National Register of Historic Places em 1972 e foi declarado marco histórico dos Estados Unidos, National Historic Landmark, quatro anos mais tarde.

História


Quarto de brinquedos dos filhos
A estrutura original de 1889 era bastante pequena. A residencia foi amplamente reformada em 1895, quando entre outras mudanças a cozinha foi ampliada e convertida transformou-se em uma sala de jantar, o berçário do andar superior foi expandido para servir às atividades diárias de Catherine, e o quarto de brinquedos e uma cozinha nova foram adicionados à parte posterior da casa. Uma segunda grande ampliação aconteceu em 1898, quando o estúdio e o corredor de acesso foram construídos.1 No estúdio, Frank Lloyd Wright e arquitetos associados como Walter Burley Griffin e o escultor Richard Bock desenvolveram a Prairie School of Architecture e projetaram muitas edifícios notáveis, incluindo-se a Robie House, o Unity Temple, a Laura Gale House, e o Larkin Administration Building. Após 1909, o estúdio foi convertido em uma residência para sua esposa e as crianças mais novas. Mais tarde, o prédio transformou-se em um edifício de apartamentos. Em 1974, a construção foi adquirida pelo fundo americano para a preservação histórica, National Trust for Historic Preservation e a restauração que durou treze anos começou.

A casa e o estúdio foram a declarados marco histórico americano, National Historic Landmark, em 1976, e receberam o prêmio National Honor Award do American Institute of Architects. Atualmente é propriedade do National Trust for Historic Preservation e é mantido e operado como um museu pelo Frank Lloyd Wright Preservation Trust.1 Em todo mês de maio maio, o fundo organiza visitas à esta casa e diversas outras propriedades privadas construídas pelo arquiteto nas redondezas. A primeira residência de Frank Lloyd Wright situa-se em um de três distritos históricos de Oak Park, Illinois. Encontra-se especificamente no distrito histórico de arquitetura da Prairie School, Prairie School of Architecture Historic District, que inclui 27 construções projetadas por Wright, assim como outros edifícios históricos e arquitetonicamente significativos.



Esculturas


A maioria das esculturas no exterior da edifício foram projetadas por Richard Bock, amigo e colaborador Wright. Estas incluem as duas figuras de pedra que flanqueiam a entrada do estúdio, que retratam um homem que se agacha liberta-se do solo abaixo. Bock também desenhou os capiteis na galeria externa do estúdio que reproduzem a árvore de vida, o livro do conhecimento, um projeto arquitetônico enrrolado, e duas cegonhas representando a sabedoria e a fertilidade. Também havia muitas esculturas no no interior do edifício as quais enriqueciam e constrastavam com a decoração anti-vitoriana. Estes objetos incluiam um frizo do Altar de Pérgamo e diversos tamanhaos da Vitória de Samotrácia, bem como um busto de Beethoven.


Site Wikipedia, compilado de fontes diversas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Frank_Lloyd_Wright_Home_and_Studio>, acessado em 09 de junho de 2013.

Westcott House

Westcott House


Westcott House é uma casa tombada pelo patrimônio histórico dos Estados Unidos localizada em Springfield, Ohio. Foi construída em 1908 pelo arquiteto Frank Lloyd Wright para Burton J. Westcott. É a única obra de Wright, projetada no período da Prairie School, existente neste estado dos Estados Unidos. Foi designada como marco histórico americano, em inglês, National Historic Landmark, no dia 24 de julho de 1974.

Em 1903, como parte de uma fusão, Burton J. Westcott veio a Springfield, Ohio como Tesoureiro da American semeador Companhia. Ele vai manter a posição durante 21 anos.

Em 1916, Burton trouxe o Westcott Motor Car Company para Springfield, Ohio a partir de Richmond, Indiana. Ele foi presidente da empresa até 1925. Wright desenhou um desanexadas garagem, que incluiu um desenho para uma grande mesa giratória, semelhante ao de uma ferrovia estaleiro, porque os carros em que o tempo não tem uma marcha atrás, um carro em uma garagem tinha conduzido a ser revertido manualmente. A garagem também incluiu 2 cavalariça e estava ligado à casa principal por uma pergola.
A esposa de Burton, Orpha (Leffler), esteve perto de Dayton, Ohio. O Westcott teve dois filhos: Joana, nascido em Richmond, Indiana, em 1895, e John, nascido em Springfield, Ohio em 1903. Orpha L. Westcott foi considerado um dos Springfield, Ohio é mais proeminente e progressiva das mulheres, e é creditado com o que sugere a seleção de Frank Lloyd Wright como o arquitecto para a sua nova casa.

Em 1918, a Westcott's construíram a única adição à sua casa, um alpendre verão no segundo andar e uma sala a seguir, em consonância com o desenho original da arquitectura de estilo Prairie Frank Lloyd Wright. Em 1920, Jennie já não vivem na Westcott House; ela casou com Richard Rodgers de Springfield, Ohio. O seu casamento foi realizado na casa. Os demais moradores da casa prestou serviços à Westcott's, houve um cozinheiro chamado Nora e uma empregada doméstica chamada Margaret, ambos originalmente meia idade e da Irlanda.

Década de 1920 mostrou-se descontente Westcott anos para a família. Orpha faleceu subitamente em Abril de 1923 na sequência de um pequeno procedimento cirúrgico na Filadélfia. Ao mesmo tempo Burton da empresa estava falhando. Ele demitiu como tesoureiro da American Colher Machine Company, a fim de investir mais tempo para a falta Westcott Motor Car Company. Tentativas para salvar o doente carro empresa tinha esgotado a sua capacidade de financiamento, sem nenhuma outra opção Burton esgotado. O grave estresse em sua vida tomou a sua portagem sobre a sua saúde, em 1926 a 57 anos de idade, morreu em sua casa em East High Street, enquanto sob os cuidados de sua irmã a partir de Richmond, Indiana. Funeral de serviços foram realizadas na residência Westcott, ele foi enterrado em Richmond, Indiana. Burton J. Westcott era um verdadeiro líder, o homem renascentista, inovador, e um pioneiro da indústria do século 20.

Após a morte de Burton, em 1926, o Westcott House foi vendido ao Roscoe Pierce. Ele viveu na casa até sua morte em 1941. Eva Linton comprou a casa em 1944. Ela posteriormente sub-divididas em 5 a casa principal apartamentos. Linton também teve o estábulos remodelado, adicionando uma cozinha e banheiro, e convertido na garagem em seu local de residência. Ao longo dos próximos 37 anos, a casa caiu em um estado de abandono e declínio. Eva Linton morreu em 1980, e sua herança foi passada para sua sobrinha Dorothy Jane Snyder. Dorothy herdou a propriedade em 1981 e é mantida até 1988, quando ela vendeu-a para seu filho Ken Snyder e sua esposa Sherri.

Em 1991, Ken morreu inesperadamente em um acidente de carro. Sherri lutado para gerir e manter a casa até que ela vendeu a casa em 2000. O Frank Lloyd Wright Building Conservancy adquiriu o descomponedores Westcott Casa de Dona Snyder através da utilização de seus Lewis-Haines empréstimo rotativo programa, e como parte do acordo pré compra da casa foi vendida posteriormente em 11 maio, 2001 para o recém-formado sem fins lucrativos 'O Westcott House Foundation'.
A Fundação Casa Westcott foi organizado pelo grupo dedicado de Springfield preservationists e benfeitores, reforçadas com um multi-ano $ 3,5 milhões a partir do local Turner Foundation, que comprou a casa da "Conservancy" e comprometeram-se a restaurar a todos, mas perdeu-histórico residência. A fundação envolvida Chambers, Murphy & Burge Restauração Arquitetos de Akron, Ohio, para avaliar o estado da casa e da propriedade, elaborar um relatório histórico Estruturas e para levar a restauração projecto. A cerca de 5 anos, $ 5,8 milhões, a restauração do Westcott Câmara foi concluída em 2005, e foi governado por metas e objectivos definidos pela Câmara Westcott e da Fundação Frank Lloyd Wright Building Conservancy. Mais de quatrocentos arquitectos, engenheiros, artesãos e voluntários contribuíram para o esforço. O Westcott House aberta ao público em 15 out., 2005.

Hoje, a restaurada Casa Westcott é novamente um exemplo único de Wright da concepção arquitectónica, um tesouro arquitectónico nacional, e um inovador centro de actividade. O Westcott Casa museu abriu oficialmente ao público 15 de outubro de 2005. O Westcott House Fundação patrocina uma série palestra, uma série de programas educacionais para estudantes, adultos e educadores, apresenta design, arte imersiva / eventos multi-mídia, design oficinas e atividades sociais. A fundação se empenha em promover uma maior compreensão de Frank Lloyd Wright arquitectura, nomeadamente sobre o conceito de Wright da arquitetura orgânica, desenho processo pensar, programação e design de apoio à educação. Visitas guiadas são oferecidas através quartas domingos.


Site Wikipedia, compilado de fontes diversas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Westcott_House>, acessado em 27 de outubro de 2013.

Rosenbaum House

Rosenbaum House


Fachada da Rosenbaum House, mostrado diversos níveis de telhados e a horizontalidade do projeto.

Rosenbaum House é uma residência projetada pelo arquiteto americano Frank Lloyd Wright e construída para Stanley e Mildred Rosenbaum em Florence, Alabama. É um conhecido exemplar de seu conceito Usonian house, o único edifício de Wright no estado do Alabama, e é uma das 26 casas usonianas anteriores à Segunda Guerra Mundial. John Sergeant, especialista no trabalho de Wright a considera como "o mais puro exemplo de usoniano".

Em 1938 os recém casados Stanley Rosenbaum, professor na University of North Alabama, e sua esposa Mildred ganharam um lote e recursos para construir uma casa em Florence, Alabama. Ambos tinham lido a autobiografia de Frank Lloyd Wright e uma história de capa sobre Wright publicada na Time Magazine. A casa Rosenbaum foi a primeira das dúzias de casas de Wright baseadas no protótipo usoniano de 1936, a primeira casa de Herbert e Katherine Jacobs, conhecida como Jacobs House em Madison, Wisconsin. A casa foi construída em um lote de dois acres em 117 Riverview Drive, agora 601 Riverview, após renumeração, na margem norte do Rio Tennessee. Construído sobre planta em L, a casa é feita de materiais naturais, principalmente de madeira de ciprestes, tijolo, vidro, e apresenta cobertura escamoteável de aço e cantaria sobre as salas e a marquise para automóvel anexa. A maioria dos cômodos têm portas para o exterior. O centro da casa é a área de trabalho, construída em torno de uma grande lareira de pedra, junto a um estúdio de quase dez metros quadrados.

Os Rosenbaums receberam a residência em setembro de 1940 e as primeiras fotografias da casa foram exibidas no New York Modern Art Museum no mês seguinte.
A planta usoniana original dispunha de salas totalizando a área de cerca de 150 metros quadrados, mas quando os Rosenbaums tiveram seu quarto filho pediram a Wright que projetasse uma extensão à casa então abarrotada. Suas modificações, terminadas em 1948, adicionaram cerca de 100 metros quadrados em um segundo "L".

A casa foi acrescentada ao registo nacional de lugares históricos dos Estados Unidos em 1978. Permaneceu na família Rosenbaum até 1999, quando Mildred Rosenbaum mudou-se para um lar para idosos, por muito mais tempo do que qualquer outro cliente usoniano de Wright. Entretanto a casa estava em más condições, com infiltrações de água e extensos danos por cupins. A família Rosenbaum doou a casa à cidade de Florence e, ao mesmo tempo, vendeu a mobília e todo o conteúdo da casa à cidade por 75 mil dólares. A cidade gastou uns 600 mil adicionais em reparos, usando as plantas originais enviadas pela Wright Foundation em Taliesin West. A cidade abriu a casa como um museu público, em 2002. O museu expõe parte da mobília original projetada por Wright, e ganhou o Wright Spirit Award in the Public Domain de 2004, concedido pela Frank Lloyd Wright Building Conservancy. Mildred Rosenbaum foi a primeira pessoa e receber este prêmio da Frank Lloyd Wright Building Conservancy, por seus esforços incansáveis pela Frank Lloyd Wright Rosenbaum House Foundation. Em seus últimos cinco anos na residência, quase cinco mil visitantes foram conduzidas pessoalmente pela Sra. Rosenbaum, que morreu em 2006.


Rosenbaum House vista do jardim.

Site Wikipedia, compilado de fontes diversas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosenbaum_House>, acessado em 27 de outubro de 2013.

Casa da Cascata

Casa da Cascata


Fallingwater House (ou Casa Kaufmann ou
Casa da Cascata) (1936), Pensilvânia
Considerada uma das mais famosas casas do mundo, a Casa da Cascata (em inglês: Fallingwater house) ou Casa Kaufmann (nome da família de seu primeiro proprietário) é uma residência localizada 50 milhas a sudeste de Pittsburgh, em Bear Run, na Estrada Rural 1, secção Mill Run de Stewart Township, Condado de Fayette, nas Laurel Highlands dos Montes Allegheny, Estado da Pensilvânia, Estados Unidos.

O edifício foi desenhado em 1934 pelo arquitecto Frank Lloyd Wright, considerado o introdutor da arquitectura moderna no seu país, e construída em 1936 no sudoeste rural da Pensilvânia. No entanto, a sua principal característica é o facto de ter sido erguida parcialmente sobre uma pequena queda de água, servindo-se dos elementos naturais ali presentes (como pedras, vegetação e a própria água) como constituintes da composição arquitectónica. Assim como várias outras obras de Wright, foi construída com materiais experimentais para a época.

O proprietário era o homem de negócios Edgar Kaufmann Sr., cujo filho Edgar Jr. fora aluno de arquitectura de Wright. Foi construída no meio dum bosque, no interior duma propriedade da família. Originalmente utilizada como residência de veraneio da família, a casa hoje é um museu.

História


Vista exterior da Casa da Cascata.
Edgar Kaufmann Sénior foi um bem sucedido homem de negócios de Pittsburgh e fundador da loja de departamentos Kaufmann's. O seu filho, Edgar Kaufmann, Jr., estudou arquitectura com Wright brevemente.

Edgar Sr. tinha sido levado pelo seu filho e por Wright a pormenorizar os custos da sua utópica cidade modelo. Quando o estudo ficou completo, foi exposto na loja de departamentos Kaufmann’s e Wright foi um convidado na casa de Kaufmann, “La Tourelle”, uma obra-prima franco-normanda que o célebre arquitecto local Benno Janssen (1874-1964) tinha criado para Edgar J. 

Kaufmann, no elegante subúrbio de Fox Chapel, em 1923. Os Kaufmanns e Wright apreciavam bebidas refrescantes em La Tourelle quando Wright, que nunca perdia uma oportunidade para encantar um potencial cliente, disse a Edgar Jr,. num tom de voz que o seu pai pudesse ouvir, "Edgar, esta casa não é digna dos seus pais…" A observação despertou o interesse de Kaufmanns para algo mais digno. A Casa da Cascata seria o resultado final.

Os Kaufmanns possuiam algumas propriedads fora de Pittsburgh com uma queda de água e algumas cabanas. Quando as cabanas nos seus campos se tinham deteriorado ao ponto de algo precisar de ser reconstruído, o Sr. Kaufmann contactou Wright.

Em Novembro de 1934, Wright visitou Bear Run. Pediu um mapa mapa topográfico da área em volta da queda de água, o qual recebeu em Março de 1935. Este mapa foi preparado pela Fayette Engineering Company de Uniontown e incluiu todos os rochedos, árvores e topografia. Demorou nove meses para que as suas ideias para o sítio se cristalizassem num desenho que rapidamente foi esboçado por Wright a tempo para uma visita de Kaufmann a Taliesin East em Setembro de 1935. Foi então que Kaufmann tomou consciência que o desenho de Wright previa que a casa fosse construída por cima da cascata, em vez de abaixo da mesma como tinha esperado.

Design e Construção


Vista da casa sobre a cascata.
O desenho estrutural da Casa da Cascata foi empreendido por Wright em associação com Mendel Glickman e William Wesley Peters, que tinha sido responsável pelo desenho das revolucionárias colunas que foram um elemento do desenho de Wright para o Johnson Wax Building.

Planos preliminares foram emitidos a Kaufmann para aprovação no dia 15 de Outubro de 19355 , após o que Wright fez mais uma visita ao local e previu um custo estimado para o seu cliente. Em Dezembro de 1935 foi aberta uma velha pedreira a oeste da água para fornecer as pedras necessárias para as paredes da casa. Wright apenas fez visitas periódicas ao sítio durante a construção, designando Robert Mosher, que era um dos seus aprendizes, como seu representante permanente no local5 . Os desenhos finais do trabalho foram emitidos por Wright em Março de 1936, com as obras a começar na ponte e na casa principal em Abril desse ano.

A construção foi atormentada por conflitos entre Wright, Kaufmann e o empreiteiro da construção. O edifício está feito de tal forma que as quedas de água podem ser ouvidas do seu interior, mas as quedas só podem ser vistas quando se está de pé na varanda do piso mais alto. Este tipo de mistério de arquitectura geométrica intrigou mesmo o próprio arquitecto Wright.

Kaufmann mandou rever o desenho de Wright a uma firma de engenheiros consultores pondo em dúvida se Wright tinha experiência suficiente no uso de betão armado. Depois de receber o relatório, Wright ficou ofendido e pediu imediatamente a Kaufmann a devolução dos seus desenhos e indicou que se retirava do projecto. Kaufmann pediu desculpas e o relatório de engenharia foi posteriormente enterrado dentro duma parede de pedra da casa.

Depois duma visita ao local, Wright rejeitou, em Junho de 1936, o trabalho de betão para a ponte, a qual teve que ser reconstruída.

Para os pavimentos em consola, Wright e a sua equipa usou vigas integrais invertidas com a placa plana na face inferior formando o tecto do espaço abaixo. O empreiteiro, Walter Hall, que também era engenheiro, produziu cálculos independentes e defendeu que se devia aumentar o reforço da placa do primeiro andar. Wright rejeitou o empreiteiro. Enquanto algumas fontes afirmam que foi o empreiteiro que, silenciosamente, dobrou a quantidade de reforço, de acordo com outras , foi a pedido de Kaufmann que os seus engenheiros consultores redesenharam o reforço de Wright e dobraram a quantidade de aço especificado por Wright. Este aço adicional não só acrescentou peso à placa como foi instalado tão próximo que o concreto muitas vezes não conseguia preencher adequadamente o espaço entre o aço, o que enfraqueceu a placa. Além disso, o empreiteiro não construiu uma ligeira inclinação ascendente na cofragem para a consola compensar a adaptação e a sua deflecção depois do betão ter secado e da cofragem ter sido removida. Como resultado, a consola desenvolveu um abatimento perceptível. Ao tomar conhecimento disto, Wright substituiu temporariamente Mosher por Edgar Tafel.

Os engenheiros consultores, com a aprovação de Kaufmann, fizeram que o empreiteiro instalasse uma parede de apoio sobre a principal viga de suporte para o terraço oeste. Quando Wright discobriu isso durante uma visita ao local, fez com que Mosher, discretamente, removesse a linha superior de pedras. Quando Kaufmann, mais tarde, confessou o que tinha sido feito, Wright mostrou-lhe o que Mosher tinha feito e salientou que a consola se tinha mantido em teste, sob carga, durante o mês anterior sem o apoio da parede.

Em Outubro de 1937 a casa principal estava concluída.


      

Custo


Na época da sua construção, a Casa da Cascata custou um total de 155.000 dólares, repartidos da seguinte forma: 75.000 para a casa, 22.000 para os acabamentos e mobiliário, 50.000 para casa de hóspedes, garagem e alojamentos dos criados e 8.000 para os honorários do arquitecto. Contando com a inflacção, estes custos traduzem-se em cerca de 2,4 milhões de dólares em 2010.

Uso da Casa


A Casa da Cascata foi a casa de fim-de-semana da família entre 1937 e 1963. Nesse ano, Kaufmann, Jr. doou a propriedade ao Western Pennsylvania Conservancy. Em 1964, o edifício foi aberto ao público como museu e, desde então, mais de seis milhões de pessoas já visitaram a casa. Actualmente, recebe mais de cento e vinte mil visitantes por ano.

Estilo


A Casa da Cascata ergue-se como uma das maiores obras-primas de Wright tanto pelo seu dinamismo como pela sua integração com a impressionante envolvência natural. A paixão de Wright pela arquitectura japonesa foi fortemente reflectida no desenho da Casa da Cascata, particularmente na importancia da interpenetração dos espaços interiores e exteriores e na forte ênfase colocada na harmonia entre o homem e a natureza. Tadao Ando disse uma vez: "Eu penso que Wright aprendeu o mais importante aspecto da arquitectura, o tratamento de espaço, da arquitectura japonesa. Quando visitei a Casa da Cascata na Pensilvânia, encontrei essa mesma sensibilidade de espaço. Mas havia ali os sons adicionais da natureza que me atrairam".

A extensão do génio de Wright em integrar cada detalhe deste desenho apenas pode ser sugerido nas fotografias. Esta residência privada organicamente desenhada foi pensada para ser um refúgio natural para os seus proprietários. A casa é bem conhecida pela sua ligação com o lugar: está construída no topo duma queda de água activa que corre por baixo da casa. A lareira com fogão a lenha na sala de estar é composta por rochedos encontrados no sítio e sobre os quais a casa foi construída — um conjunto de pedras que foi deixado no local sobressai ligeiramente aravés do pavimento da sala de estar. Wright tinha pensado inicialmente que estas rochas seriam cortadas rente ao chão, mas este tinha sido um dos pontos favoritos da família para apanhar sol, pelo que o Sr. Kaufmann insistiu que fossem deixadas como estavam. Os pavimentos de pedra foram encerados, enquanto o fogão de lenha foi deixado ao natural, dando a impressão de rochas secas sobressaindo dum riacho.

A integração com o cenário estende-se até aos pequenos detalhes. Por examplo, onde o vidro encontra as paredes de pedra não existe friso de metal; em vez disso, o vidro é calaftado directamente na pedra. Existem escadas que descem directamente para a água. Na "ponte" que liga a casa principal ao edifíco dos hóspedes e dos criados, uma rocha natural pinga água para dentro, a qual é então directamente devolvida. Os quartos são pequenos, alguns mesmo com tectos baixos, talvez para encorajar as pessoas a sairem para as áreas sociais abertas, molhes e espaços exteriores.

O riacho activo (que pode ser ouvido constantemente por toda a casa), redondezas imediatas e paredes e terraços em consola de pedra extraida localmente (lembrando as formações rochosas vizinhas) destinam-se a estar em harmonia, em linha com o interesse de Wright em fazer edifícios que eram mais orgânicos e os quais, desse modo, pareciam estar mais envolvidos com as redondezas. Apesar da queda de água poder ser ouvida por toda a casa, não pode ser vista sem se sair ao exterior. O desenho incorpora amplas extensões de janelas e as varandas estão fora da salas principais dando uma sensação de proximidade das redondezas. O clímax experiencial ao visitar a casa é uma escadaria interior que desce da sala de estar permitindo um acesso directo à correnteza abaixo da casa.

As opiniões de Wright sobre o que devia ser a entrada têm sido questionadas; ainda, a porta que Wright considerava ser a porta principal está escondida num canto e é bastante pequena. A ideia de Wright para a grande fachada desta casa é a da perspectiva de todas as famosas fotografias do edifício, olhando para cima a partir do riacho, vendo o canto oposto à entrada principal.

Na encosta acima da casa principal existe uma coberta para quatro carros (apesar dos Kaufmanns terem pedido uma garagem), alojamentos para os criados e um quarto de hóspedes. Este edifício exterior anexo foi construído um ano depois usando a mesma qualidade de materiais e a mesma atenção aos detalhes da casa principal. Logo acima fica uma pequena piscina de seis pés de profundidade, continuamente alimentada por água natural, a qual depois flui para o riacho abaixo. Através dum truque visual comparando as paredes da piscina com a paisagem mais além, a piscina parece não ter nível, embora, de facto, o tenha. A coberta foi, sob direcção de Kaufmann, Jr., fechada posteriormente para ser usada pelos visitantes da Casa da Cascata, que geralmente se reunem ali no final das visitas guiadas. Kaufmann, Jr. desenhou ele próprio os interiores, mas com as especificações encontradas noutros interiores da casa desenhados por Wright.



Problemas Estruturais


O sistema estrutural da Casa da Cascata inclui uma série de varandas muitos arojadas em contilever em betão armado; no entanto, a casa teve problemas desde o início. inclinações pronunciadas das consolas de betão foram noticiadas logo que a cofragem foi removida na fase de construção.

O Western Pennsylvania Conservancy conduziu um intenso programa para preservar e restaurar a Casa da Cascata. Entre 1988 e 2004 a firma de arquitectura e engenharia sediada em Nova York WASA/Studio A foi responsável pela conservação dos materiais do edifício. Durante este período, a firma reviu os documentos originais de construção e posteriores documentos e relatórios de reparação; evaliou condições e sondagens; analisou materiais seleccionados; desenhou uma nova cobertura e prova de água de telhados e terraços; especificou a restauro para a armação em aço de portas e janelas; reconstruíu reconstruções falhadas em betão; restaurou a alvenaria; analisou acabamentos de pintura interior; especificou a metodologia de remoção de tintas interiores e voltou a pintar; desenhou métodos de reparação para betão e estuque e desenvolveu um novo sistema de revestimento para o betão. A WASA/Studio A produziu uma condição de acesso gráfico constituído por 178 desenhos CAD medidos e um plano mestre para restauro. Quando a equipa tinha preparada os documentos da primeira de quatro fases de construção, estes foram distribuídos e comentados por um grupo de sete pares revisores, culminando numa apresentação pública de cinco horas no Carnegie Museum, em Pittsburgh.

Com o objectivo de desenvolver o novo sistema de revestimento de betão, a WASA/Studio A avaliou três diferentes métodos de extracção de pinturas ambientalmente contidas e aproximadamente 120 amostras aplicadas por diferentes fabricantes de tintas num período de testes que durou mais de um ano. A nova cobertura de telhados e o novo sistema à prova de água obrigou a trabalhar de perto com três fabricantes de membranas de coberturas diferentes, tendo todos eles concordado em fornecer garantias. Na verdade, com a conclusão da cobertura e a impermiabilização, o edifício está praticamente livre de infiltrações pela primeira vez na sua história. Questões de condensação sob as membranas de cobertura resultaram da falta duma quebra térmica.

O trabalho estrutural, feito sob a supervisão de Louis D. Astorino, de Pittsburgh, foi concluído em 2002. Isto envolveu um estudo detalhado dos documentos desenho originais, observando e modelando o comportamento da estrutura e só depois desenvolvendo e implementando um plano de reparação.
O estudo indicou que o desenho estrutural original e elaboração do plano tinha sido apressado e as consolas tinham sido reforçadas duma forma significativamente inadequada. De acordo com o originalmente desenhado por Wright, as consolas não teriam supprtado o seu próprio peso.

O esquema de reparação de 2002 obrigou a suportar temporariamente a estrutura; uma cuidadosa e selectiva remoção do pavimento; pré-esforçar as consolas por baixo do pavimento e depois restaurar o chão acabado.

Devido ao ambiente húmido directamente sobre águas correntes, a casa também tinha problemas de mofo. O Kaufmann mais velho chamou à Casa da Cascata "um edifício dos sete baldes" pelas suas fugas e alcunhou-a de "Rising Mildew (algo como "Nascente de Mildiu").


Site Wikipedia, compilado de fontes diversas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Cascata>, acessado em 27 de outubro de 2013.


Taliesin East

Taliesin East


Estúdio de desenho de Taliesin East (à esquerda) e aposentos residenciais (à direita), tal como são vistos do topo da colina.
Taliesin East era a residência de verão do arquiteto americano Frank Lloyd Wright, em Spring Green, Wisconsin. Wright começou a construir a casa em 1911, após deixar sua primeira esposa, Catherine Tobin, e sua casa e estúdio em Oak Park, Illinois, em 1909. O motivação por trás da partida de Wright era seu caso com Mamah Borthwick Cheney, ex-esposa de um de seus clientes, Edwin Cheney. Sua residência de inverno, Taliesin West, fica em Scottsdale, Arizona.


Localização


Vista aérea de Taliesin East.
O vale em que Taliesin se assenta foi ocupado originalmente pela família materna de Wright, os Lloyd Joneses, durante a Guerra Civil Americana. Imigrantes de Wales, o avô materno de Wright e o tio eram ministros religiosos, e suas duas tias fundaram uma escola complementar no vale da família em 1887. A mãe de Wright, Anna Lloyd Jones Wright, começou mandar seu filho ao vale a cada verão, começando quando tinha onze anos de idade. A família, suas idéias, religião, e ideais, influenciaram extremamente o jovem Wright, que mais tarde mudou seu nome do meio de Lincoln, em honra de Abraham Lincoln), para Lloyd em homenagem a este lado da família.
Quando Wright decidiu construir uma casa neste vale, escolheu o nome do bardo galês Taliesin, cujo nome significa, testa brilhante ou testa radiante. Wright situou a residência sobre o topo de um monte, o favorito de sua infância. O casa foi projetada com três alas que incluíam a área de habitação, um escritório, e edifícios de exploração agrícola. Além de orientar o edifício de acordo com a paisagem, Wright usou Taliesin como uma maneira de explorar suas idéias de arquitetura orgânica. As chaminés e as fundações de pedra foram construídos de calcário local, assentado pelos pedreiros de maneira a evocar as aflorações rochosas das cercanias de Wisconsin, e a areia do Rio Wisconsin foi misturada ao estuque das paredes para evocar os bancos de areia do rio.

Incêncios


Wright e Mamah Borthwick, agora com seu nome de solteira, mudaram para Taliesin imediatamente após o Natal de 1911. Em 15 de agosto de 1914, quando Wright terminava um grande projeto em Chicago, Midway Gardens, Julian Carlton, um ajudante a quem Wright empregara dois meses antes, junto com sua esposa Gertrudes, que era cozinheira, ateou o fogo às área de habitação de Taliesin e assassinou sete pessoas com um machado enquanto o fogo ardia. Os mortos eram: Mamah, seus dois filhos John e Martha, Thomas Brunker, o contramestre, Emil Brodelle, um desenhista, David Lindblom, um paisagista, e Ernest Weston, filho do carpinteiro William Weston. Duas vítimas sobreviveram ao massacre, o desenhista Herb Fritz e William Weston, que ajudou a apagar fogo que consumiu quase completamente a ala residencial da casa. Carlton, escondendo-se na caldeira apagada, sobreviveu ao fogo mas morreu na cadeia seis semanas mais tarde; Gertrudes igualmente sobreviveu, escapando do edifício ardente através do porão. Ela negou qualquer conhecimento sobre as ações de seu marido.

Hillside Home School, 1902, em Taliesin.
Wright reconstruiu a ala residencial, denominando-a Taliesin II. Esta ala foi destruída novamente pelo fogo em 22 de abril de 1925. De acordo com Wright em sua autobiografia, o fogo pareceu ter começado perto de um telefone em seu quarto. Wright igualmente mencionou uma tempestade e relâmpagos aproximando-se imediatamente antes de observar o fogo. Os especialista em Wright especulam se a tempestade pode ter causado um curto circuito através da instalação telefónica, iniciando o fogo. Wright, pouco depois, começou a reconstrução de Taliesin, que agora chamava de Taliesin III.

A interação de Wright com Taliesin durou pelo resto de sua vida. Ele comprou as terras adjacentes, criando uma propriedade de 593 acres, aproximadamente 2,4 quilômetros quadrados. Nas décadas seguintes, Wright usou a casa como uma experiência, reformando-a continuamente, frequentemente empregando seus aprendizes da bolsa de estudos da Taliesin Fellowship,1 fundada em 1932, como mão-de-obra. Igualmente convidou artistas a permanecer e trabalhar com ele no Deco Decorative Moviment, revelou e patrocinou artistas conhecidos como Santiago Martinez Delgado. Isto aconteceu especialmente após o início da construção de sua residência de inverno, Taliesin West, em Scottsdale, Arizona, em 1937. Então, Wright e a Taliesin Fellowship migravam entre as duas casas todos os anos. Isto permitiu a Wright ver cada uma das casas sob nova perspectica a cada retorno. Wright acreditava que com cada mudança aprefeiçoava as casas mas que, ainda assim, estariam sujeitas a contínua evolução.

Algumas das estruturas projetadas em Taliesin foram a Fallingwater, o Guggenheim Museum, o Johnson Wax Headquarters, e a primeira casa usoniana, Jacobs House de 1936, em Madison, Wisconsin.

Preservação


Em 1940, Frank Lloyd Wright e a sua terceira esposa, Olgivanna, criaram a Frank Lloyd Wright Foundation,1 que ainda existe. À morte de Wright, em 1959, a propriedade de Taliesin em Spring Green, bem como Taliesin West, passou para as mãos da fundação, a qual também detém os arquivos de Frank Lloyd Wright e administra uma escola, a Frank Lloyd Wright School of Architecture. A restauração de Taliesin East, em Wisconsin, está sob a supervisão de outra organização sem fins lucrativos estabelecida em 1991, a Taliesin Preservation, Inc . As propriedades Taliesin são obras tombadas pelo Registo Nacional de Lugares Históricos.

Vista da casa no inverno.

Cerca de cinco milhões de dolares foram gastos na estabilização de Taliesin durante as duas últimas décadas. Infelizmente, sua preservação é preocupante com enormes dificuldades porque Wright nunca pensou nela como uma série de edifícios com futuro a longo prazo. Foi construída por estudantes inexperientes, e fundações sólidas para os edifícios não foram usadas. Seu futuro está agora em dúvida, e um outro grande levantamento de fundos está a ponto de começar.
Taliesin East foi candidata à lista de Património da Humanidade da UNESCO, junto com Taliesis West, mas foi rejeitada. Em 2008, o U.S. National Park Service candidatou a propriedade de Taliesin, bem como outras nove propriedades de Frank Lloyd Wright, a uma lista provisória para o estatuto de Património Mundial.



Site Wikipedia, compilado de fontes diversas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Taliesin_East>, acessado em 27 de outubro de 2013.

domingo, 27 de outubro de 2013

Robie House



Ficheiro:Robie House HABS1.jpg

Robie House

Frederick C. Robie House é uma casa tombada pelo patrimônio histórico dos Estados Unidos localizada na 5757, S. Woodlawn Avenues, no subúrbio denominado Hyde Park ao sul de Chicago, Illinois. Foi projetada e construída entre 1908 e 1909 pelo arquiteto Frank Lloyd Wright e é reconhecida como o melhor exemplo se suas obras do período da Prairie School, o primeiro estilo arquitetônico genuinamente americano. Foi designada como marco histórico americano, em inglês National Historic Landmark, no dia 27 de novembro de 1963, e estava relacionada na primeira lista do National Register of Historic Places dos Estados Unidos, divulgada em 15 de outubro de 1966.

Ficheiro:Frank Lloyd Wright - Robie House 1.JPG

História

Wright desenhou a Robie House no seu estúdio em, localizado em Oak Park nos anos de 1908 e 1909. A inspiração para o desenho desta casa foi a Ferdinand F. Tamek House, localizada em Riverside no Illinois, também desenhada por Wright em 1907-1908. A data da encomenda da casa, Robie tinha apenas 28 anos, e era o gestor assistente da Exclesior Supply Company, uma companhia a Sul de Chicago que pertencia ao seu pai. Apesar de alguns desenhos da Robie House serem datados de 1906, Wright não pode ter começado a trabalhar na casa antes da Primavera de 1908, porque Robie apenas comprou o terreno em May do mesmo ano. Ele e a sua mulher, Laura Hieronymus Robie, graduada em 1900 pela Universidade de Chicago escolheram para local da construção o número 5757 da South Woodlawn Avenue de modo a permanecerem perto do campus e da vida social da Universidade. A propriedade media 60 por 180 pés.




Ficheiro:Frank Lloyd Wright - Robie House 7.JPG


A empresa de construção contratada para o projecto iniciou a construção em 15 de Abril de 1909. Wright apenas supervisionou o construção durante a sua fase inicial já que, partiu para a Europa no fim do ano de 1909, a fim de levar a cabo a publicação do seu projecto, Wasmuth Portfolio. Entregou os seus projectos a Hermann Von Holst, que continuou a empregar Marion Mahony, um arquitecto do antigo escritório de Wright e George Mann Niedecken, um designer de interiores, natural de Milwaukeem, Wisconsin, que tinha trabalhado com Wright na Susan Lawrance Dana House, em Springfield (Illinois), na Avery Coonley House, em Riverside, Illinois, e na Meyer May House, em Grand Rapids, Michigan. A influência de Niedecken é notada em alguma da mobília e nas tapeçarias do hall de entrada, sala de estar e de jantar.A família Robie, constituída por Frederick, Laura e os seus dois filhos, Frederick Jr. e Lorraine mudaram-se para a casa em Maio de 1910, apesar dos retoques finais só terem sido acabados em Janeiro de 1911. O custo final da casa foi de $58,500 pelo lote, $35,00 pela construção e desenho do edifício e $10,000 pelo mobiliário.

Site Wikipedia, compilado de fontes diversas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Robie_House>, acessado em 27 de outubro de 2013.