segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Museu Guggenhein Nova York

Museu Guggenhein Nova York


Vista da rua

Ficha técnica


Localização: 5th avenue, Nova York, EUA (em frente ao Central Park)
Ano – 1943 a 1959
Materiais e técnicas construtivas: Concreto Armado

História



Foto tirada de dentro do Museu
     O Guggenhein Museum foi encomendado a Wright em 1943 pela baronesa Hilla Von Rebay para o colecionador de arte Solomon R. Guggenheim. O museu era destinado a abrigar obras contemporâneas importantes, e Guggenheim desejava um ambiente arquitetônico que seriam revolucionários como as obras de sua coleção. Foram 16 anos entre projeto e construção, e tanto Wright como Guggenheim vivem para ver o museu finalizado.

Forma


Vista interna
     Lloyd define a forma espiral e as rampas como conceitos do projeto. O percurso em descida da rampa seria o local de exposição das obras, e não em salas sucessivas como na maioria dos museus até então. Externamente o museu tem forma circular, sem muitos recortes e aberturas. A iluminação zenital faz com que todos os níveis do percurso tenham iluminação natural, sem que esta seja direta. Para Wright, um museu deveria ser uma extensão da sala de estar, que prolonga-se à volta e de cima abaixo por todo lado, as vistas não deveriam ter alterações bruscas de ambientes, mas sim ser um ambiente fluído gloriosamente iluminado a partir de cima.



Corte esquemático


Relação com a cidade


     Wright tinha uma relação conflituosa com as grandes cidades. O arquiteto detestava o caos urbano, considerava a cidade congestionada e inóspita. Preferia a descentralização e acreditava na mobilidade do automóvel para vencer grandes distancias. É por esse motivo que seus projetos residenciais são quase sempre em subúrbios, rodeados de natureza e que exercem uma relação interior/exterior muito profunda.
O museu Guggenheim reflete o conceito de Wright sobre o edifício urbano, que se volta para dentro, com espaço interior caracterizado pelo atruim central, iluminação zenital, e que relativamente não dialoga com a rua e com o entorno, negando o barulho e o congestionamento vindo de fora. O museu atua como um manifesto antiurbano, uma resposta de Wright as milhares de contradições e convenções urbanas que tanto detestava.



Vista da rua (entardecer)



Bibliografia: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/03.028/1532


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